Vale a pena terceirizar squads ou montar time interno?
Entenda se vale mais a pena montar times internos ou terceirizar squads de tecnologia. Compare custos, agilidade, controle e ROI com linguagem simples e direta.
11/6/20256 min read


A transformação digital trouxe uma urgência nova para empresas de todos os setores. Projetos de inovação, modernização de sistemas e desenvolvimento de produtos digitais saíram da agenda do futuro e viraram prioridade do trimestre. E com essa urgência, surge uma dúvida comum: montar um time de tecnologia interno ou terceirizar um squad especializado?
Essa escolha não é apenas sobre modelo de contratação. É sobre estratégia, velocidade, risco e retorno. É sobre como entregar valor com eficiência em um mercado onde o tempo é ativo estratégico. Neste artigo, vamos analisar os dois caminhos com profundidade e clareza para ajudar você a tomar a decisão mais adequada ao seu contexto.
Montar time interno: controle com investimento alto
Formar um time interno oferece uma vantagem clara de controle. A empresa escolhe cada perfil, define a cultura desde o início, molda o time ao seu jeito de trabalhar e constrói conhecimento técnico dentro de casa. Essa proximidade facilita ajustes finos, decisões rápidas e uma conexão direta com os objetivos de negócio.
Por outro lado, esse caminho exige tempo e dinheiro. Recrutar bons profissionais leva meses. A curva de integração é longa. E os custos não se limitam ao salário. Envolvem encargos, benefícios, infraestrutura, ferramentas, capacitação e um time de gestão dedicado a manter a performance e o engajamento.
Em um cenário de alta rotatividade em tecnologia, a perda de um talento estratégico pode impactar prazos, aumentar riscos e gerar dependência de perfis difíceis de repor. Montar time interno é uma construção sólida, mas lenta. Funciona bem para projetos contínuos, mas pode travar iniciativas que exigem entrega rápida.
Terceirizar squads: agilidade com menos risco
Contratar um squad tercerizado é como acessar um time que já passou pelas dores de formação, adaptação e sincronia. É uma solução pronta para operar. Os profissionais já estão integrados, os rituais são maduros e a entrega começa em semanas, não em meses.
Squads especializados trazem experiência acumulada em diferentes mercados, conhecem ferramentas de automação, dominam práticas ágeis e já estão expostos a desafios técnicos complexos. Eles aportam inteligência, metodologia e ritmo de entrega desde o primeiro sprint.
O custo por hora pode parecer mais alto, mas geralmente é compensado por entregas mais rápidas, menor índice de erro e menos desperdício de esforço. Como não há vínculo trabalhista direto, a empresa também evita encargos, passivos e a complexidade da gestão operacional.
Esse modelo é especialmente vantajoso em projetos com prazo definido, escopo claro ou necessidade de escalar capacidades sem inchar a estrutura interna.
E o controle? Terceirizar significa abrir mão?
Essa é uma das maiores dúvidas dos gestores. Mas a verdade é que o controle não desaparece. Ele muda de lugar. Quando a parceria com o squad é bem estruturada, com escopo definido, KPIs claros, acompanhamento por sprint e entregas baseadas em valor, o nível de visibilidade e previsibilidade aumenta.
Muitas empresas com times internos desorganizados têm menos controle do que aquelas que operam com squads externos bem integrados. O segredo está na governança. Quando o squad participa da estratégia, entende o negócio e compartilha os indicadores de sucesso, a terceirização vira extensão e não substituição.
A comunicação aberta, o uso de ferramentas colaborativas e a participação em rituais ágeis são elementos essenciais para manter a sintonia entre o time interno e o parceiro externo.
Cultura e alinhamento
Outro ponto sensível é o alinhamento cultural. Profissionais terceirizados podem parecer mais distantes do propósito da empresa. Mas isso depende da forma como são inseridos no contexto.
Onboarding bem feito, clareza de missão, acesso aos canais internos e participação em cerimônias fazem toda a diferença. Squads que operam imersos no ecossistema da empresa tendem a entregar com mais engajamento, criatividade e senso de pertencimento.
É papel da liderança criar um ambiente de colaboração e confiança, onde o squad entenda os porquês por trás de cada decisão e participe como protagonista das soluções, e não apenas como executor de demandas.
Quando montar um time interno é o melhor caminho?
Se o projeto é estratégico, contínuo e ligado diretamente ao core da empresa, faz sentido investir na formação de um time próprio. A construção interna permite desenvolver talentos, formar lideranças técnicas e aprofundar o conhecimento sobre sistemas, processos e produtos específicos.
Esse modelo é indicado quando a empresa já tem uma estrutura de tecnologia madura ou quando deseja construir essa capacidade no longo prazo. Também é vantajoso em contextos onde a confidencialidade e o domínio técnico interno são críticos para a operação.
Quando terceirizar squads faz mais sentido?
A terceirização é a melhor opção quando o objetivo é velocidade, especialização ou entrega com escopo definido. Projetos como lançamento de novos produtos, integração de sistemas, modernização de legados ou provas de conceito com inteligência artificial exigem times prontos para agir, sem tempo de aquecimento.
Também funciona bem para empresas que ainda não têm uma estrutura robusta de tecnologia, mas precisam avançar com projetos digitais. Ou para aquelas que enfrentam gargalos de recrutamento e não conseguem competir por talentos no mercado aberto.
Modelo híbrido: o melhor dos dois mundos
Cada vez mais empresas adotam um modelo combinado. Mantêm um time interno enxuto e estratégico, responsável por decisões core e gestão da tecnologia, e contratam squads sob demanda para acelerar projetos específicos.
Esses sinais contam porque sustentam cadência e aprendizado. Squads com saúde frágil mostram picos de entrega seguidos de quedas, squads saudáveis mantêm ritmo e melhoram indicadores com consistência.
Perguntas para o nosso CTO...
Qual opção é mais barata, terceirizar ou montar time interno?
Depende do contexto. Terceirizar pode ter custo por hora mais alto, mas reduz tempo de entrega, falhas e encargos. Já o time interno demanda investimento constante em recrutamento, treinamento e gestão.
Terceirizar significa perder o controle do projeto?
Não. Com governança clara, entregas por sprint e indicadores bem definidos, é possível ter mais visibilidade do que em muitos times internos.
É possível terceirizar só uma parte do time?
Sim. O modelo híbrido é comum e eficaz. Profissionais internos podem trabalhar em conjunto com squads externos para acelerar entregas sem perder o controle estratégico.
Squads terceirizados entendem o negócio da empresa?
Sim, quando bem integrados. O entendimento do negócio depende da qualidade do onboarding e do compartilhamento de contexto e objetivos com o parceiro.
Quando vale mais a pena montar um time interno?
Quando o projeto é de longo prazo, estratégico e exige conhecimento técnico acumulado dentro da empresa.
Montar time interno dá controle e profundidade. Terceirizar squads traz velocidade e experiência. O mais importante é entender qual modelo entrega mais valor para o seu negócio agora.
Calcular a produtividade de uma squad vai além de contar tarefas concluídas, mede se em fluxo enxuto, qualidade consistente, valor monetizado e saúde do time, resultado é cadência sustentável, menos retrabalho e prioridade mais inteligente.
Na Makin, ajudamos empresas a tomar essa decisão com base em dados, contexto e estratégia.
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