Quanto custa manter um backend legado?

Manter um backend legado custa caro: envolve suporte complexo, retrabalho, falta de performance e riscos de segurança que impactam inovação e ROI.

10/14/20255 min read

Backend legado é como aquele carro antigo que você insiste em manter porque ainda funciona. Ele liga, te leva até o trabalho, mas faz barulho, consome mais combustível do que deveria e, na primeira batida, o seguro nem cobre direito. No começo, você acha que está economizando. Mas, com o tempo, percebe que está pagando caro por um sistema que já deveria ter sido trocado.

No mundo da tecnologia, a lógica é a mesma. Muitas empresas continuam operando com backends legados que parecem estáveis por fora, mas escondem um custo altíssimo por dentro. Esse custo não é apenas financeiro. Ele afeta produtividade, segurança, escalabilidade e, principalmente, a capacidade de inovar com velocidade.

Custo de manutenção técnica contínua

Sistemas antigos foram construídos com linguagens, frameworks e bancos de dados que já não fazem parte do mercado aual. Isso significa que manter esses sistemas funcionando demanda esforço constante. Cada atualização vira um desafio. Cada correção de segurança exige testes manuais e compatibilizações complicadas.

Além disso, os profissionais que dominavam essas tecnologias estão migrando para outras funções ou deixando o mercado. O conhecimento se perde, o suporte diminui, e o tempo para realizar tarefas simples cresce. No fim, você está pagando para manter o sistema funcionando do mesmo jeito que sempre foi, sem nenhum avanço real.

Perda de produtividade dos squads

Trabalhar com backend legado exige que desenvolvedores gastem tempo entendendo código mal estruturado, sem testes automatizados e com lógica muitas vezes ultrapassada. Isso consome energia, atrasa entregas e diminui a motivação.

Quando o time precisa dedicar metade da sprint para entender o funcionamento de uma função escrita dez anos atrás, o espaço para inovação desaparece. Propor novas features, evoluir o produto ou testar ideias passa a ser um luxo. A cultura de produto se enfraquece, e o squad entra em modo puramente operacional.

Risco de segurança alto

Backends legados costumam ter suporte encerrado ou parcial. Isso significa que falhas conhecidas não são mais corrigidas, deixando o sistema exposto a ataques. Sem atualizações, o ambiente se torna vulnerável a invasões, vazamentos de dados e violações de conformidade, como LGPD e outras regulações.

O risco cresce silenciosamente. Um endpoint antigo mal protegido pode virar a porta de entrada para um ataque que compromete toda a operação. Muitas vezes, o alerta só aparece quando o dano já foi feito e os prejuízos vão além do financeiro: a confiança dos clientes também é afetada.

Baixo desempenho e escalabilidade limitada

Sistemas legados foram pensados para uma realidade que já não existe. O número de usuários era menor. As integrações eram pontuais. A infraestrutura era mais simples. À medida que o negócio cresce, o backend começa a apresentar lentidão, instabilidade e gargalos que impedem o avanço.

A empresa tenta contornar com mais servidores, instâncias e ajustes manuais. Mas, no fim, continua investindo em cima de uma estrutura que não foi feita para escalar. A experiência do usuário piora. O time de tecnologia se sobrecarrega. E o custo operacional dispara.

Incompatibilidade com inovação

Um dos maiores entraves do backend legado é a dificuldade de integrar com soluções modernas. Plataformas de IA generativa, APIs externas, arquiteturas baseadas em microserviços ou containers exigem um backend flexível, modular e atualizado.

O legado, por definição, não entrega isso. Cada tentativa de integração vira um projeto complexo, cheio de exceções e gambiarras. A inovação passa a ser filtrada pela limitação do sistema. Mesmo ideias boas são descartadas porque não cabem na arquitetura atual. O time deixa de propor. A cultura de experimentação morre na raiz.

Retrabalho e bugs silenciosos

Modificar um sistema antigo sem quebrar outras partes é como mexer em uma teia de aranha. Pequenas alterações podem causar efeitos colaterais imprevisíveis em outras áreas. Um ajuste na tela de login afeta o sistema de relatórios. Uma melhoria no checkout derruba a integração com o estoque.

Esses bugs silenciosos geram retrabalho, atritos entre times e atrasos nas entregas. Além do tempo perdido, há um custo emocional e estratégico: o time perde confiança na própria capacidade de avançar.

O custo de oportunidade

Talvez o impacto mais grave do backend legado não seja o que ele custa, mas o que ele impede de acontecer. Cada nova funcionalidade que não é lançada, cada integração que não sai do papel, cada melhoria que é adiada tem um custo de oportunidade.

Enquanto outras empresas estão testando, validando e lançando inovações com ciclos curtos e tecnologias atualizadas, quem depende de backend legado precisa sempre negociar o mínimo viável com a estrutura existente. E isso, no médio prazo, vira um gargalo de crescimento.

Perguntas para o nosso CTO...

O que é considerado um backend legado?
É um sistema de backend construído com tecnologias obsoletas, difíceis de manter, escalar ou integrar com soluções modernas.

Quanto custa manter um backend legado?
O custo varia, mas inclui manutenção técnica constante, baixa produtividade, riscos de segurança, lentidão de entrega e impacto direto na capacidade de inovar.

Vale a pena modernizar o backend?
Sim. A modernização reduz custos operacionais, melhora a segurança, libera o time para inovar e aumenta a competitividade da empresa.

Todo sistema antigo precisa ser substituído?
Não necessariamente. O problema não é a idade do sistema, mas o quanto ele limita o negócio.

Qual o primeiro passo para modernizar um backend?
Comece com um diagnóstico técnico. Mapear dependências, avaliar riscos, identificar gargalos e entender o que pode ser refatorado ou migrado.

Migrar para a nuvem resolve o problema?
Não. É preciso repensar a arquitetura, aplicar automação e garantir que o sistema esteja alinhado às necessidades atuais e futuras do negócio.

O backend que sustentou o crescimento da empresa até aqui pode ser o mesmo que vai travar os próximos ciclos de inovação. Manter sistemas legados pode parecer seguro, mas é uma aposta arriscada no médio e longo prazo.

Na Makin, ajudamos empresas a diagnosticar, modernizar e transformar backends legados em plataformas escaláveis, seguras e prontas para IA, cloud e inovação contínua.


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