Quanto custa contratar um desenvolvedor front-end no Brasil?
Saiba quanto custa contratar um desenvolvedor front-end no Brasil. Veja salários, encargos e o impacto da senioridade na contratação.
10/17/20256 min read


Contratar um desenvolvedor front-end é como montar a vitrine da sua presença digital. É ele quem transforma o design bonito no Figma em interfaces reais, rápidas e responsivas. Cada interação, cada clique e cada detalhe visual passa por suas mãos. Mas, afinal, quanto custa trazer esse profissional para dentro do time?
A resposta depende de fatores que vão muito além do salário. Senioridade, modelo de contratação e complexidade do projeto são determinantes. Entender essas variáveis é essencial para planejar o orçamento, evitar surpresas e, principalmente, garantir que o investimento retorne em eficiência e qualidade.
Salários médios dev front-end no mercado brasileiro
De acordo com dados de 2025 de plataformas como Glassdoor, Revelo e Robert Half, o mercado de front-end no Brasil está aquecido e competitivo. O salário médio varia conforme o nível de experiência e o tipo de empresa. Um desenvolvedor júnior costuma receber entre R$ 4.000 e R$ 6.500. Profissionais plenos ficam na faixa de R$ 7.000 a R$ 11.000. Já um sênior pode custar de R$ 12.000 a R$ 18.000. Tech Leads ou especialistas chegam a ultrapassar R$ 20.000 em empresas de grande porte ou startups com produtos digitais complexos.
Essa diferença também reflete fatores regionais. São Paulo e Rio de Janeiro têm médias mais altas, enquanto cidades fora dos grandes polos oferecem faixas mais moderadas. Além disso, o modelo de contrato CLT, PJ ou terceirização altera significativamente o custo final.
Perda de produtividade dos squads
Trabalhar com backend legado exige que desenvolvedores gastem tempo entendendo código mal estruturado, sem testes automatizados e com lógica muitas vezes ultrapassada. Isso consome energia, atrasa entregas e diminui a motivação.
Quando o time precisa dedicar metade da sprint para entender o funcionamento de uma função escrita dez anos atrás, o espaço para inovação desaparece. Propor novas features, evoluir o produto ou testar ideias passa a ser um luxo. A cultura de produto se enfraquece, e o squad entra em modo puramente operacional.
Encargos e benefícios no regime CLT
Backends legados costumam ter suporte encerrado ou parcial. Isso significa que falhas conhecidas não são mais corrigidas, deixando o sistema exposto a ataques. Sem atualizações, o ambiente se torna vulnerável a invasões, vazamentos de dados e violações de conformidade, como LGPD e outras regulações.
O risco cresce silenciosamente. Um endpoint antigo mal protegido pode virar a porta de entrada para um ataque que compromete toda a operação. Muitas vezes, o alerta só aparece quando o dano já foi feito e os prejuízos vão além do financeiro: a confiança dos clientes também é afetada.
Baixo desempenho e escalabilidade limitada
Contratar via CLT pode parecer mais simples, mas envolve encargos significativos. Sobre o salário bruto incidem impostos, FGTS, férias, 13º e benefícios, que somados representam um acréscimo médio de 70% a 100%. Isso significa que um dev pleno com salário de R$ 9.000 pode custar entre R$ 15.000 e R$ 18.000 reais mensais para a empresa
Esses custos precisam ser considerados no planejamento financeiro e no ROI das squads. A vantagem está na estabilidade e na retenção de talentos, especialmente em times que demandam integração contínua e evolução de longo prazo. Por outro lado, para projetos sazonais ou com prazos curtos, o peso dos encargos pode se tornar um gargalo.
Incompatibilidade com inovação
Um dos maiores entraves do backend legado é a dificuldade de integrar com soluções modernas. Plataformas de IA generativa, APIs externas, arquiteturas baseadas em microserviços ou containers exigem um backend flexível, modular e atualizado.
O legado, por definição, não entrega isso. Cada tentativa de integração vira um projeto complexo, cheio de exceções e gambiarras. A inovação passa a ser filtrada pela limitação do sistema. Mesmo ideias boas são descartadas porque não cabem na arquitetura atual. O time deixa de propor. A cultura de experimentação morre na raiz.
Contratação PJ e terceirização
No modelo PJ, o valor pago é mais direto, sem encargos adicionais. Em média, um dev front-end pleno contratado como pessoa jurídica recebe entre R$ 10.000 e R$ 14.000 mensais. Apesar do valor maior, o custo total tende a ser mais previsível, já que não há obrigações trabalhistas associadas.
Empresas que optam por terceirização ou squads externos ganham agilidade e menos risco de erro de contratação. Consultorias especializadas entregam equipes já integradas, reduzindo tempo de onboarding e garantindo governança técnica. O custo, nesse caso, inclui um fee de gestão, mas compensa pela velocidade e pela previsibilidade de entrega.
Ferramentas e habilidades que valorizam o salário
O mercado front-end evoluiu. Saber HTML e CSS já não é diferencial. Frameworks modernos como React, Vue.js e Angular são a base de quase todo projeto. O domínio de TypeScript, integração com APIs, boas práticas de performance e acessibilidade são competências valorizadas.
Além disso, profissionais com visão de arquitetura, experiência com DevOps, testes automatizados e UX técnico têm maior valor de mercado. Quanto mais o desenvolvedor entende o impacto de sua entrega no produto final, maior tende a ser seu salário — e também o retorno que gera para a empresa.
Custos invisíveis, ramp-up, bugs e retrabalho
O custo de contratar um dev não termina com a assinatura do contrato. Há uma curva de aprendizado até o profissional entregar com consistência. Durante o ramp-up, é comum haver retrabalho, bugs e ajustes de comunicação.
Segundo a Revelo, substituir um desenvolvedor pode custar até 40% do salário anual, considerando recrutamento, tempo de adaptação, retrabalho e atrasos no projeto. Por isso, o processo seletivo deve ir além do teste técnico. Avaliar o fit cultural, a capacidade de colaboração e o entendimento do negócio é tão importante quanto medir habilidades de código.
Custo da contratação errada
Contratar o profissional errado é um dos erros mais caros em tecnologia. Além do custo financeiro, há o impacto operacional e cultural. Um dev que não entrega, não se comunica ou não entende o produto pode comprometer a produtividade de todo o time.
Profissionais mais experientes custam mais, mas compensam com entregas rápidas e estáveis. Eles entendem melhor o fluxo do time, evitam erros repetitivos e reduzem o tempo de revisão de código. No longo prazo, isso representa ganho direto em produtividade e economia operacional.
Como calcular o custo total (TCO) do dev front-end
O cálculo do custo total de um dev front-end precisa considerar mais do que o salário. OTotal Cost of Ownership inclui encargos, ferramentas, tempo de adaptação e gestão.
Além do pagamento mensal, há gastos com licenças de software, ferramentas de colaboração, suporte técnico, infraestrutura de desenvolvimento e horas de supervisão. Também é importante considerar o custo de eventuais correções, manutenção e retrabalho. O verdadeiro custo de um dev é o equilíbrio entre quanto ele custa e quanto ele entrega.
Perguntas para o nosso CTO...
Qual o salário médio de um dev front-end no Brasil?
Entre R$ 4.000 e R$ 22.000 mensais, dependendo do nível de senioridade, tipo de empresa e modelo de contratação.
CLT ou PJ: o que vale mais a pena?
Depende da necessidade. CLT oferece estabilidade e benefícios, mas tem encargos altos. PJ é mais flexível e direto.
Vale a pena contratar via consultoria ou squad externo?
Sim, especialmente quando há necessidade de velocidade, menor burocracia e garantia de entrega técnica. Consultorias especializadas reduzem riscos de contratação e agilizam resultados.
O que torna um dev front-end mais caro?
Senioridade, domínio de frameworks modernos, experiência com performance, testes automatizados e capacidade de traduzir design em produto real.
Quanto tempo leva para um dev começar a entregar resultados?
De duas a seis semanas, dependendo da complexidade do projeto, da maturidade do time e da documentação disponível.
Qual o custo de uma contratação errada?
Pode chegar a 40% do salário anual, somando perda de produtividade, tempo de reposição e impacto na equipe.
O backend que sustentou o crescimento da empresa até aqui pode ser o mesmo que vai travar os próximos ciclos de inovação. Manter sistemas legados pode parecer seguro, mas é uma aposta arriscada no médio e longo prazo.
O valor de um bom desenvolvedor não está no custo fixo, mas no quanto ele consegue transformar em resultado.
Na Makin, ajudamos empresas a montar squads inteligentes com profissionais prontos para entregar com qualidade, velocidade e alinhamento estratégico.
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