Quais papéis não podem faltar em uma squad de inovação?
Veja os papéis essenciais para formar uma squad de inovação que entrega resultado. Entenda quem faz o quê e por que cada função importa.
10/23/20256 min read


Uma squad de inovação precisa de devs, product manager, designer, QA, tech lead, dados e negócio. Sem esse conjunto, a entrega perde impacto. Inovação real não nasce do acaso. Ela é o resultado direto de times bem estruturados, com papéis definidos, autonomia para tomar decisões e diversidade de perspectivas. Mesmo com as melhores ideias, se a squad não tiver as funções certas, o risco é alto. O produto até sai, mas sem impacto, sem alinhamento com o usuário e com alta chance de retrabalho.
Montar uma squad de inovação é como formar uma equipe para uma missão estratégica. Cada pessoa tem uma função essencial. A ausência de qualquer uma delas pode comprometer o todo. É diferente de squads operacionais, times voltados para inovação precisam de velocidade, experimentação e aprendizado constante. Para isso acontecer, cada papel precisa estar claro desde o início.
Product Manager
O Product Manager, também conhecido como PM, é o elo entre a necessidade do negócio e a entrega da squad. É ele quem define o problema a ser resolvido, prioriza funcionalidades com base em valor, valida hipóteses e garante que o time esteja focado na direção certa.
O PM evita que o time perca tempo construindo soluções desnecessárias. Ele traduz metas de negócio em objetivos de produto, entende os limites técnicos e acompanha os resultados para ajustar o rumo quando necessário. Sem um PM, a squad corre o risco de se perder em tarefas isoladas, sem coesão e sem impacto real. O papel do PM é manter o foco no valor entregue e não apenas nas entregas em si.
Desenvolvedores
Desenvolvedores são os executores técnicos da inovação. Eles podem atuar no frontend, backend, mobile ou em todas essas áreas, dependendo do escopo do produto. Mas mais do que codificar, devs em squads de inovação precisam entender o contexto, questionar decisões e propor soluções.
Times inovadores valorizam desenvolvedores com senso crítico e visão de produto. Eles participam do discovery, ajudam a desenhar a melhor abordagem técnica e trazem viabilidade para ideias que, de outra forma, ficariam no papel. O código é o que torna a inovação real. E essa responsabilidade exige mais do que domínio técnico. Exige colaboração ativa, curiosidade e mentalidade de experimentação.
Testes automatizados com IA
A IA também está transformando o trabalho de QA. Plataformas com recursos de machine learning são capazes de gerar casos de teste automaticamente, baseando-se na estrutura do código e no histórico do repositório.
Isso cobre cenários que o desenvolvedor pode não ter previsto. Além disso, a cada novo commit, o sistema aprende com os erros anteriores, ampliando a cobertura de testes. Com menos lacunas, o risco de bugs em produção despenca. A qualidade do software deixa de ser uma aposta e passa a ser um dado previsível.
Designer (UX/UI)
Não existe inovação relevante sem experiência pensada para o usuário. O designer é o papel responsável por garantir que o produto seja útil, simples de usar e desejável. Ele atua desde a pesquisa inicial com usuários até o desenho de fluxos, protótipos e testes de usabilidade.
Designers em squads de inovação têm um papel transversal. Eles participam do discovery, ajudam a refinar hipóteses, propõem interações e ajustam decisões com base em dados de uso real. Mais do que desenhar telas, eles desenham comportamento.
A presença de um designer no time evita soluções tecnicamente funcionais, mas ineficazes na prática. Inovar é resolver para pessoas. E isso exige entendimento profundo de como as pessoas pensam, sentem e interagem.
Tech Lead
O Tech Lead é quem cuida da saúde técnica do produto. Ele define padrões, orienta decisões de arquitetura, evita acúmulo de dívidas técnicas e apoia os devs em escolhas mais complexas. Em squads de inovação, onde mudanças são constantes, o Tech Lead garante que a base técnica continue sustentável.
Além disso, ele participa do planejamento, ajuda a organizar sprints e atua como ponte entre o time e outros stakeholders técnicos. Sua experiência é essencial para equilibrar velocidade de entrega com estabilidade da solução.
Quality Assurance
Inovação sem qualidade vira frustração. O papel do QA é garantir que o produto funcione como esperado, com estabilidade e segurança. Ele pensa nos caminhos alternativos, testa os limites da interface, automatiza validações e antecipa falhas que podem comprometer a experiência.
Em squads de inovação, o QA contribui para manter a confiança da equipe e do usuário. Ele libera o time para correr riscos calculados, porque existe uma rede de proteção bem montada. O QA também ajuda a definir critérios de aceitação e acompanha os indicadores de qualidade.
Sem QA, o time pode lançar mais rápido, mas também corrigir mais depois. A qualidade não precisa desacelerar. Precisa ser parte do processo desde o começo
Pessoa de dados
Toda inovação precisa de feedback. A pessoa de dados traduz esse feedback em insights acionáveis. Pode ser um analista, engenheiro ou cientista, mas o foco é sempre o mesmo: gerar aprendizado com base em dados reais.
Ela ajuda a definir o que medir, constrói dashboards, realiza análises e participa da definição de experimentos. Com isso, a squad passa a tomar decisões baseadas em comportamento do usuário, e não em intuição.
Em times de inovação, os dados funcionam como uma bússola. Eles indicam o que funcionou, o que precisa mudar e onde vale a pena insistir. Inovar no escuro é desperdiçar esforço. A luz vem dos dados.
Representante do negócio
A squad precisa estar conectada com o que a empresa está tentando alcançar. Ter alguém representando o negócio evita desalinhamento entre o que está sendo desenvolvido e os objetivos reais da organização.
Esse papel pode ser exercido por um sponsor, stakeholder direto ou business partner. O mais importante é que essa pessoa traga clareza sobre prioridades, restrições e sucesso esperado. Também é ela quem ajuda a remover bloqueios e garantir que o time mantenha autonomia sem perder o alinhamento.
Sem o negócio presente, a squad pode entregar com qualidade, mas na direção errada. E inovação fora de contexto não gera retorno.
Perguntas para o nosso CTO.
Quantas pessoas devem compor uma squad de inovação?
Entre seis e dez pessoas é o ideal. Pequeno o suficiente para manter agilidade e grande o bastante para ser autônomo.
Toda squad precisa ter todos esses papéis?
Sim. Em times pequenos, algumas funções podem ser acumuladas por uma mesma pessoa. Mas todas essas perspectivas precisam estar representadas de alguma forma.
O Product Manager precisa ter formação técnica?
Sim. Ele deve entender o impacto da tecnologia nas decisões de produto e se comunicar bem com desenvolvedores e stakeholders.
É comum ter mais de um designer na mesma squad?
Sim, especialmente em produtos com múltiplos fluxos, foco em usabilidade ou forte presença visual. Design vai além de protótipos. É uma parte estratégica do processo.
Squad sem QA pode funcionar bem?
Funcionar até funciona, mas com mais risco e mais retrabalho. O QA traz segurança, confiança e estabilidade para que o time possa criar com mais liberdade.
Para quem a squad responde?
A squad responde ao objetivo de negócio. Ter alguém representando esse objetivo dentro do time ou próximo dele é essencial para manter o foco e evitar desvios.
Uma squad de inovação é, acima de tudo, um espaço de colaboração profunda, onde tecnologia, negócio e experiência se encontram para gerar valor.
Na Makin, ajudamos empresas a formar squads que entregam mais do que funcionalidades.
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