Como reduzir custos de cloud
Descubra como reduzir custos de cloud com 7 passos práticos: medir, otimizar e automatizar. Economia sem cortar segurança ou inovação.
9/3/20255 min read


Reduzir custos em nuvem não é apertar um botão nem desligar tudo de uma vez.
É como alugar várias salas em um prédio: se ninguém controla, você continua pagando mesmo pelas salas que estão vazias. E quando a fatura chega, o susto é grande.
A boa notícia? Dá para ter controle. O caminho é simples: medir, otimizar, automatizar e criar disciplina.
Abaixo, mostramos um passo a passo prático que usamos na Makin para cortar desperdício sem cortar o que realmente importa.
Medir: enxergar para cortar
Não adianta querer economizar sem saber de onde vem o gasto.
O primeiro passo é ativar relatórios detalhados e, principalmente, usar tags obrigatórias. Cada recurso precisa ter dono (time, projeto, ambiente). Assim, fica claro quem está gastando e por quê.
Outra prática essencial é calcular custos por unidade de negócio: cliente, transação, pedido ou até gigabyte. Isso transforma a conversa de “quanto custa a nuvem?” em “quanto custa atender cada cliente?”.
Além disso, é nessa fase que aparecem os recursos esquecidos, como discos que ninguém usa, snapshots antigos ou IPs abandonados.
Só esse diagnóstico já costuma revelar desperdícios escondidos e mostrar onde agir primeiro. E isso é urgente: segundo a Integrass, empresas normalmente gastam de 25% a 35% a mais do que o necessário em recursos de nuvem em alguns casos, esse desperdício ultrapassa 40%, devido à complexidade dos modelos de pricing e à falta de governança centralizada.
Otimizar: usar melhor o que já existe
Depois de medir, vem a parte divertida: ajustar o que já está rodando.
Grande parte da economia vem de ações simples que não exigem cortar nada, apenas calibrar. Servidores superdimensionados, por exemplo, são comuns. Cortar excesso de CPU e memória reduz custos sem afetar a performance.
Outro ajuste direto é desligar ambientes de teste à noite e nos fins de semana. Parece óbvio, mas muita empresa paga 24 horas por algo que só é usado em horário comercial. E ainda tem o auto scaling, que aumenta ou diminui recursos de acordo com a demanda real.
O mesmo vale para escolher o modelo certo: cargas estáveis vão melhor em containers; workloads variáveis pedem serverless.
Revisar o armazenamento também gera ganhos: dados raramente acessados podem migrar para classes mais baratas e políticas de limpeza automáticas evitam acúmulos desnecessários.
Automatizar: parar de depender de planilha
Medir e otimizar resolvem o presente, mas sem automação a conta volta a crescer.
Aqui a disciplina entra em cena. Use instâncias reservadas para workloads previsíveis e instâncias spot para tarefas que aceitam ser interrompidas, como lotes de processamento. Combine isso com políticas de gasto por projeto e limites de recursos, criando barreiras automáticas para não deixar o custo explodir.
A infraestrutura como código (IaC) é outro pilar: cada recurso já nasce com as tags, políticas e permissões certas. Além disso, configure alertas e auditorias automáticas. Em vez de alguém precisar olhar relatórios todo mês, o sistema mesmo dispara avisos ou até abre tickets quando algo foge da regra. Automação é o que garante que a disciplina de custo não dependa de boa vontade ou lembrança de alguém.
Prevenir desperdícios antes que virem problema
Economia real não acontece só cortando depois que o gasto apareceu. É preciso evitar que ele nasça errado.
Um bom exemplo são recursos órfãos: bancos de dados sem conexão, discos sem aplicação, snapshots que nunca foram limpos. Se não houver uma rotina de limpeza automática, eles ficam meses consumindo dinheiro sem ninguém perceber.
Outro ponto são transferências de dados entre regiões. Muitas vezes, os desenvolvedores não sabem que cada movimentação gera cobrança. Centralizar e planejar a arquitetura evita esse tipo de “vazamento financeiro”.
Prevenção é o que transforma a nuvem em aliada, não em um ralo de dinheiro.
Escolher o modelo de cobrança certo
Nem todo workload pede o mesmo tipo de contrato. Instâncias sob demanda são práticas, mas quase sempre mais caras. Instâncias reservadas dão desconto relevante para cargas previsíveis. Já as spot são excelentes para tarefas que podem ser pausadas sem prejuízo.
Da mesma forma, serverless não é sempre a melhor escolha. Ele brilha em cenários com picos e uso intermitente, mas para aplicações que rodam continuamente, containers podem sair mais baratos. A economia está em casar cada necessidade com o modelo de cobrança mais eficiente.
Integrar custo ao negócio
Cloud não pode ser só conta de tecnologia. É parte da estratégia de negócio.
Medir custos por usuário, pedido ou transação faz toda a diferença. Se esse número cai enquanto a operação cresce, significa que a empresa está escalando de forma saudável. Esse olhar muda a conversa com a liderança: em vez de falar apenas em “redução de gastos”, fala-se em “custo por cliente mais baixo”, que é diretamente ligado à margem e competitividade.
Criar cultura de disciplina
Por fim, não adianta nada aplicar ajustes isolados sem mudar a cultura. Reduzir custo em cloud não é projeto com começo e fim: é processo contínuo. É garantir que novos times, novas features e novos projetos já nasçam com políticas de custo claras, automação configurada e auditorias ativas.
Com essa mentalidade, a nuvem deixa de ser um buraco negro no orçamento e passa a ser uma plataforma sob controle. É aqui que a Makin atua: trazendo consultoria de cloud, squads inteligentes e automação com IA para transformar desperdício em espaço de inovação.
Perguntas para o nosso CTO...
Qual o primeiro passo para reduzir custo de cloud?
Ative relatórios detalhados, use tags obrigatórias e ajuste servidores superdimensionados. Isso já gera ganhos rápidos.
Instâncias spot não são arriscadas?
São seguras quando usadas para cargas que podem ser interrompidas, como processamento em lote ou ambientes de teste. Com redundância, o risco é mínimo.
Serverless sempre compensa?
Funciona muito bem em cenários de uso variável. Mas para aplicações de uso contínuo, containers costumam ser mais econômicos.
Onde mais se gasta sem perceber?
Armazenamento mal configurado e transferências de dados entre regiões são vilões silenciosos.
O que não devo cortar em cloud?
Nunca corte segurança e disponibilidade. O custo de um incidente é sempre maior do que o investimento em proteção.
Como sei se estou melhorando?
Acompanhe o custo por cliente, pedido ou transação. Se esse número cai enquanto sua base cresce, é sinal de eficiência.
Reduzir custo em cloud não é só economia. É liberar orçamento para investir em produto, inovação e crescimento.
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